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Trump é sentenciado em caso de suborno a atriz pornô, mas sem prisão ou multa

por mariabaccarin
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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, foi sentenciado nesta sexta-feira (10) pela condenação criminal decorrente de suborno pago a uma atriz pornô.Trump foi sentenciado à “dispensa incondicional”, ou seja, não será preso, nem terá de pagar multa.A sentença foi lida dez dias antes de Trump ser empossado para um segundo mandato. Isso confirma o republicano como o primeiro presidente dos EUA a ser condenado criminalmente.A Suprema Corte dos EUA abriu caminho na quinta-feira (9) para a sentença no tribunal estadual de Nova York em Manhattan, rejeitando um pedido de última hora do republicano para interrompê-la.O juiz Juan Merchan, que supervisionou o julgamento de seis semanas no ano passado, já havia sinalizado que não planejava prender o presidente eleito ou multá-lo. Mas, ao conceder uma dispensa incondicional, ele coloca um julgamento de culpa no registro permanente de Trump.Trump declarou-se inocente e prometeu apelar do veredito de culpado. Ele compareceu virtualmente com seu advogado à leitura da sentença de suborno.O julgamento do caso ocorreu em meio à campanha de Trump para retomar a presidência dos Estados Unidos.A sentença marca o ápice do primeiro caso criminal movido contra um presidente americano.O promotor público de Manhattan, Alvin Bragg, acusou Trump, em março de 2023, de 34 acusações de falsificação de registros comerciais para encobrir o pagamento de 130 mil dólares, feito por seu ex-advogado Michael Cohen à estrela de filmes adultos Stormy Daniels.O suborno foi feito para garantir o silêncio da atriz antes da eleição de 2016 sobre um encontro sexual que ela disse ter tido com Trump. O presidente eleito nega que isso tenha acontecido.Trump derrotou a democrata Hillary Clinton naquela eleição.O júri de Manhattan considerou Trump culpado de todas as 34 acusações em 30 de maio de 2024. Os promotores argumentaram que, apesar da natureza vulgar das alegações, o caso foi uma tentativa de corromper a eleição de 2016.

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