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Sindiquímica rejeita proposta do Sinpeq e anuncia novas mobilizações em fábricas do Polo Petroquímico

por Redacao
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Na tarde desta terça-feira (17), o diretor do Sindiquímica e da Central de Única dos Trabalhadores da Bahia (CUT-BA), Alfredo Santos, usou as redes sociais para falar sobre a rodada de negociações com o Sinpeq. Conforme o sindicalista, o encontro para discutir pautas de melhorias para a categoria foi “vergonhoso”. O Sindicato representa empresas do Polo Petroquímico de Camaçari, de Dias d’Ávila e Candeias.

Sindiquímica rejeita proposta do Sinpeq e anuncia novas mobilizações em fábricas do Polo Petroquímico

Fotos: Reprodução

“[Sinpeq] apresentou uma proposta decepcionante e indigna para a categoria, propondo apenas a reposição inflacionária, sem avançar em nenhum dos pontos de pauta apresentados. Este ano, apresentamos a pauta enxuta e precisamos discutir ela por inteiro”, defende Alfredo.

Ainda de acordo com Santos, uma das demandas prioritárias diz respeito a valorização do piso salarial.

“Não dá mais para um trabalhador do Polo Petroquímico de Camaçari ver o seu poder de compra sendo corroído ano após ano, porque o plano de saúde reajusta muito acima do reajuste dos seus salários. Não dá mais para os brigadistas do Polo Petroquímico serem obrigados a atender chamadas de emergência em diversas outras localidades além do seu local de trabalho, sem sequer ser reconhecido e remunerado por isso. Não da mais para a gente ter um piso da categoria que cada vez mais se aproxima do salário mínimo. Há dez anos atrás, este piso era de dois salários mínimos. Hoje, está em um e meio. Então, a gente precisa criar uma política de valorização do piso salarial para recompor o poder de compra”, explica.

Por fim, Alfredo anuncia que nesta quarta-feira (18) será dado o ponta pé inicial para novas mobilizações em frente às fábricas. “A partir de amanhã vamos iniciar as nossas assembleias nas portas das fábricas. Muita mobilização na porta das fábricas indicando a rejeição da proposta patronal e o imediato estado de mobilização e paralisação, a fim de forçar o patronato a fazer uma proposta digna”, finaliza.

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