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Seis Indiciados pela Morte de Empresário Envenenado no Rio de Janeiro

por Lucas da Franca
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Namorada da vítima e cigana são acusadas de homicídio. A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu a investigação sobre a morte do empresário Luiz Marcelo Ormond. Ele foi encontrado morto em seu apartamento no Engenho Novo, Zona Norte da cidade, no dia 20 de maio. Seis pessoas foram indiciadas por crimes relacionados ao caso. Detalhes do Indiciamento Julia Andrade Cathermol Pimenta, namorada da vítima, foi indiciada por diversos crimes. Entre eles estão homicídio qualificado por motivo torpe com emprego de veneno e com uso de traição ou emboscada. Julia também responderá por apropriação indébita dos bens de Ormond, venda ilegal de armas, estelionato, associação criminosa, fraude processual, falsidade ideológica e uso de documento falso. Suyany Breschak, identificada como a mentora do assassinato, responderá pelos mesmos crimes, exceto pelo uso de documentação falsa. Outros Envolvidos Outras quatro pessoas foram indiciadas: Leandro Jean Rodrigues Cantanhede: acusado de receptação, venda ilegal de armas, associação criminosa e fraude processual. Victor Ernesto de Souza Chaffin: acusado de receptação criminosa, venda ilegal de armas, associação criminosa e fraude processual. Geovani Tavares Gonçalves: acusado de compra ilegal das armas de Ormond. Michael Graça Soares: acusado de compra ilegal das armas de Ormond. Defesas dos Acusados A TV Globo entrou em contato com os advogados de Leandro, Victor, Suyany e Julia. O advogado Felipe Holanda, defensor de Victor Ernesto, e a advogada Sabrina Glauce, que representa Leandro Jean, informaram que só se pronunciarão após terem acesso ao relatório final. A defesa de Suyany afirmou que a inocência de sua cliente será provada no decorrer do processo. Os advogados de Julia estão analisando o relatório da Polícia Civil e planejam uma coletiva de imprensa para terça-feira. Relembre o Caso No dia 20 de maio, o corpo de Luiz Marcelo Ormond foi encontrado em estado avançado de decomposição em sua residência, em um condomínio no Engenho Novo, Zona Norte do Rio de Janeiro. A suspeita é que ele tenha morrido no dia 17 de maio, após consumir um brigadeirão oferecido por Júlia. A necrópsia revelou a presença de um líquido achocolatado no estômago de Ormond, e uma perícia mais detalhada detectou a presença de morfina e do ansiolítico Clonazepam no trato digestivo. Investigação Policial A polícia concluiu que a alta dosagem das drogas matou Ormond em menos de meia hora, baseando-se nas imagens das câmeras do elevador do prédio. O empresário aparece descendo à piscina às 17h04 com o prato de brigadeirão na mão e, às 17h47, sobe ao apartamento tossindo e desatento. Julia foi ouvida na 25ª DP (Engenho Novo) no dia 22 de maio, na condição de envolvida. Nesse depoimento, ela afirmou ter deixado o carro de Ormond na Maré a pedido dele (o que a polícia afirma ser mentira) e ter saído do apartamento no Engenho Novo no dia 20, após uma briga com o namorado. Em momento algum mencionou que Ormond havia passado mal. Durante o depoimento, Julia sorriu várias vezes ao falar de Ormond. Para o delegado Marcos Buss, da 25ª DP, ela demonstrou “extrema frieza”. Após o depoimento, Júlia foi para a casa do namorado, Jean Cavalcante de Azevedo, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. Jean disse à polícia que hospedou Julia até o dia 27. Nesse dia, os pais de Julia alegaram que ela voltou para casa, também em Campo Grande, onde os recebeu. Preocupados com o estado da filha — que dizia ter feito “uma besteira”, sem detalhá-la —, Carla e Marino a levaram até Maricá, onde moram. Suyany foi presa antes de Júlia, que permaneceu foragida por alguns dias até se entregar após uma negociação com a polícia. Fonte: G1 Mais em Portal Notícia Tem.

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