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Análise: Discurso de Trump para judeus visa converter votos em estados-pêndulos

por afonsobenites
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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump fez declarações polêmicas direcionadas à comunidade judaica americana, gerando controvérsia e levantando questões sobre sua estratégia eleitoral.Segundo a analista de Internacional Fernanda Magnotta, o discurso de Trump não tem fundamento na realidade e parece ser uma tentativa de manipular o medo do eleitorado.Trump sugeriu que o futuro do Estado de Israel estaria em risco caso ele não fosse reeleito presidente. Magnotta afirma categoricamente: “Não há nenhum indício, nenhum indicativo, nenhum tipo de evidência concreta disso”.A especialista destaca que esta retórica se insere no contexto do conflito no Oriente Médio, com Trump fazendo “um uso político do Estado de Israel”.Padrão histórico do voto judaicoA análise de Magnotta revela um padrão histórico importante: o eleitorado judeu nos Estados Unidos tende a favorecer o Partido Democrata. Pesquisas recentes corroboram essa tendência:O Conselho Judaico Democrático dos EUA (JDCA) indica cerca de 72% de preferência por Kamala Harris contra 25% para TrumpO Pew Research mostra uma diferença menor, com 65% para Harris e 34% para TrumpNa eleição de 2020, Joe Biden recebeu aproximadamente 68% dos votos judaicos.Estratégia focada em estados-chaveA especialista aponta que o foco de Trump está em dois estados cruciais: Pensilvânia e Arizona. “O Trump está mirando particularmente no eleitor judeu de dois estados, Pensilvânia e Arizona, estados que têm comunidades relevantes em número e que muito provavelmente, a partir do apoio desse grupo religioso, podem determinar o resultado das eleições”, explica Magnotta.Essa estratégia reflete a preocupação de Trump em converter votos em locais onde o apoio da comunidade judaica pode ser decisivo, mesmo que historicamente esse grupo não seja propenso a apoiá-lo.Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.

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