ALERTA: De janeiro a março, cerca de 40 acidentes ocorreram na Av. Jorge Amado

Entre os casos, houve uma vítima fatal, que perdeu a vida após ser atropelada por um motociclistaA Avenida Jorge Amado, o principal eixo de tráfego e ligação da cidade de Camaçari se tornou um epicentro de acidentes constantes, de diversas maneiras. A demonstração clara disso é o quantitativo de casos ocorridos somente nos três primeiros meses de 2025, somando um total de 38 batidas e/ou atropelamentos ao longo da via.O levantamento feito pelo Bahia no Ar evidencia o aumento significativo de acidentes neste ano, em comparação ao ano passado. Tanto que, em 6 de março, foi registrado uma vítima fatal dentre esta lista: a vigilante Edna, que foi atropelada por um motociclista – que também ficou ferido e precisou ser hospitalizado – na altura do hipermercado Assaí.Ao olhar quais pontos são os mais perigosos da avenida, destaca-se a região próxima ao Clube Social da cidade – onde, inclusive, aconteceu o último acidente envolvendo um ciclista e motociclista, na última sexta (4) – e o do estabelecimento citado acima. Por terem um complexo de semáforos, se tornam locais onde a imprudência entre condutores é rotineira, o que facilita a ocorrência de colisões entre dois ou mais veículos, além de pedestres que são atingidos.Para a cidade, a Av. Jorge Amado é o circuito primordial para o fluxo de trânsito em todas as áreas, seja sede ou costa, pois liga até a região da Praça dos Três Poderes (prefeitura, câmara e fórum de justiça) e ao centro comercial; no sentido oposto liga com a BA-535, a Via Parafuso, principal acesso a Salvador e também ao Polo Industrial; e também com a BA-530, a Via Cetrel, principal acesso à orla.Evidentemente, trata-se de uma via com um fluxo enorme de veículos e, por consequência, maior probabilidade de acidentes. Porém, conforme mostrado pelo levantamento deste portal, 2025 ainda está no início e expõe um aumento crescente de casos.A medida necessária a ser recomendada neste quadro é a precaução e o respeito com as regras de trânsito. Só assim, o número de colisões e atropelamentos pode cair e o risco de mortes trágicas na via, também.*Com a colaboração de Alex FreitasTags: LEIA +